M: Hoje quero dormir contigo.
Eu: Então...mas de onde te veio essa ideia agora?
M: Tu és fofa e querida, e deve ser bom dormir contigo... E eu amo-te muito.
E com esta convenceu-me.
[Sou uma sortuda. A única pessoa que quer dormir comigo e que me diz que me ama é M., uma menina de 7 anos.]
Cat
10 comentários:
As crianças são o melhor do mundo!
E foi desta que a outra gata foi dormir para o sofá? :)
O que não sendo totalmente mau, não é também totalmente o melhor!
Fofa...
heheheheeh!
Que só essa pessoa te diz que te ama é bem possível que tenhas a certeza mas que seja a única que quer dormir contigo isso não sei bem como podes ter o mesmo grau de certeza...
No entanto e seguindo a básica propriedade matemática do elemento comum é bem possível que seja a única que ao mesmo tempo quer dormir contigo e te diga que te ama.
Pois... a mim o que me confunde assim de repente é o tom de surpresa empregue nas tuas palavras.
Ora vejamos, Freud observou em tempos que o amor é uma redescoberta.
Tendo em conta que uma menina de 7 anos de idade inspira inocência e ainda paz com o que a rodeia, não será descabido representá-la através daquilo que nós os grandes tanto procuramos RECUPERAR.
Eu acredito no amor infantil e no afecto materno, coisas que ao longo dos anos se vão desvanecendo com o acumular de tantos conhecimentos e experiências.
O que a maioria de nós "grandes" procura a determinada altura é nada mais nada menos que o regresso aos primórdios da existência.
Não fiques por isso admirada, caso te seja difícil ouvir "amo-te" da boca de um "grande".
Depois, há o dormir e o dormir, né?
Os pequeninos dormem sem terem de procurar o sono, já os grandes...
Bom, não ligues, porque eu não percebo nada destas coisas. Um dia, quem sabe.
Mr Heavy, as crianças são o melhor do mundo..., desculpa tenho mesmo que pôr umas reticências...mas isso sou eu...
Bem-vindo!
Anonyma, hã? Estarei loura? ;)
Vitor, calhou...as crianças conseguem ver coisas invisiveis para nós.
Paulo, há certezas que nós mulheres simplesmente temos.
Corvo, só fiquei surpreendida por ser uma coisa dita assim do nada, sem contexto. Mas foi delicioso.
os momentos mais simples, os pequenos gestos, por vezes quase imperceptiveis, as meias palavras, mas sinceras, um puequeno olhar, mas atento, são muitas vezes as coisas que mais nos reconfortam mais tarde...
Ainda há coisas fantásticas, não há?
Já tentaste entretanto decifrar então a origem dessa tal surpresa súbita?
Não a que mencionas mas sim a razão porque se terá gerado no teu espírito.
Spritof, eu chamo-lhes as pequenas grandes coisas...
Corvo, eu sei a razão. Sempre soube. Eu não sou especialmente dada a crianças assim a puxar ao maternal. No entanto, elas vêm muitas vezes ter comigo. Faz-me pensar...
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