A cidade estava estranhamente calma, pouco movimentada, àquela hora da noite. Pelo caminho que fez a pé, cruzou-se com pessoas que levavam o mesmo destino que ela, um qualquer bar da cidade. Nas ruas velhas da cidade, da sua cidade, que conhecia como a palma das suas mãos, todos os becos, todos os atalhos, ecoavam os seus passos que teimavam em anunciar a sua presença nas calçadas já gastas.
Sentia que era observada. Cabeças viravam-se à sua passagem, não era pela sua beleza vulgar, era claro, nem pelo perfume que não ficava no ar. Toda ela estava radiosa, envolvida numa energia que emanava de si, para si. Sentia-se resplandecente, sentia-se bem. Como ela própria costumava dizer, sentia-se poderosa! E sentia que a confiança que transparecia atraía os outros como um íman.
Cruzou-se com um casal; ele, com ar cansado, de a quem já começava a faltar a paciência para a conversa vazia da esposa, teve dificuldade em disfarçar o olhar de admiração que se lhe espelhou no rosto. Ela viu, e ofereceu-lhe o seu melhor sorriso. Intimamente, ele desejou-a para si.
Pediu desculpa pelo atraso; não fazia mal, afinal as coisas boas fazem-se esperar. No bar, o ambiente era intimista. Um espaço formado por pequenas áreas separadas onde a temática decorativa e musical pertenciam a Marrocos. No chão, pequenos pufs, almofadas e mesinhas de apoio onde eram servidos chás perfumados. Ela escolheu morango-pimenta, a conselho da menina que servia. Delicioso! Um sabor tão extasiante, quase afrodisíaco!
Em ambiente de meia-luz proporcionavam-se conversas segredadas, algumas ao ouvido. Por vezes uma língua mais atrevida lançava-se num roçar junto da orelha causando um arrepio súbito. A posição em que eram obrigados a permanecer, de corpo no chão, mexia com o subconsciente. Naquele ambiente quente, sedutor, embrulhavam-se os sentidos em sons, cheiros, sabores. Sentiam-se envoltos numa carga erótica, e queriam deixar-se levar pela sedução que sentiam. Sentiam nos olhares trocados que aumentava a intensidade entre si, ferviam os corpos, não eram precisas palavras, estava consentido…
Sentia que era observada. Cabeças viravam-se à sua passagem, não era pela sua beleza vulgar, era claro, nem pelo perfume que não ficava no ar. Toda ela estava radiosa, envolvida numa energia que emanava de si, para si. Sentia-se resplandecente, sentia-se bem. Como ela própria costumava dizer, sentia-se poderosa! E sentia que a confiança que transparecia atraía os outros como um íman.
Cruzou-se com um casal; ele, com ar cansado, de a quem já começava a faltar a paciência para a conversa vazia da esposa, teve dificuldade em disfarçar o olhar de admiração que se lhe espelhou no rosto. Ela viu, e ofereceu-lhe o seu melhor sorriso. Intimamente, ele desejou-a para si.
Pediu desculpa pelo atraso; não fazia mal, afinal as coisas boas fazem-se esperar. No bar, o ambiente era intimista. Um espaço formado por pequenas áreas separadas onde a temática decorativa e musical pertenciam a Marrocos. No chão, pequenos pufs, almofadas e mesinhas de apoio onde eram servidos chás perfumados. Ela escolheu morango-pimenta, a conselho da menina que servia. Delicioso! Um sabor tão extasiante, quase afrodisíaco!
Em ambiente de meia-luz proporcionavam-se conversas segredadas, algumas ao ouvido. Por vezes uma língua mais atrevida lançava-se num roçar junto da orelha causando um arrepio súbito. A posição em que eram obrigados a permanecer, de corpo no chão, mexia com o subconsciente. Naquele ambiente quente, sedutor, embrulhavam-se os sentidos em sons, cheiros, sabores. Sentiam-se envoltos numa carga erótica, e queriam deixar-se levar pela sedução que sentiam. Sentiam nos olhares trocados que aumentava a intensidade entre si, ferviam os corpos, não eram precisas palavras, estava consentido…
Cat
9 comentários:
Olá
Muito bom conto.
Mas continua também com os teus maravilhosos poemas.
Beijinhos
Cat:
Continuas a conseguir surpreender-me com o que escreves. Não sei o que sentes quando o fazes...eu stambém não consigo muito bem descrever o que sinto quando te leio...
...mas uma coisa eu sei: vou continuar a fazê-lo.
Beijos
ola Cat...
não tenho comentado mas... tenho sido cliente frequente... eu e mais. a julgar pelo contador... estás a conquistar audiências!!!
e... é sempre um prazer ler-te. Continua.
"Estás lá"!!! poderosa...
João, obrigada. Prometo que vou dar o meu melhor. Bj
Martim, sempre tão simpático. Fico feliz por saber que gostas do que escrevo. Obrigada. Bj
CP...há quanto tempo não te via por aqui! Que bom! E sabes...o prazer é todo meu! Bj
A continuarem assim, ainda iam ser expulsos do estabelecimento... é que já faltava pouco! ;)
Oi Cat
Bom conto, gostei de saber que passas pela minha casinha,mas tb não custa nada tocar a campainh...ehehe
Beijoka
Olá
Quero que saibas que alguém de mau gosto andou escreveu esse comentario em meu nome,não me responsabilizo, pois os Meus comentários são autenticados com a minha foto!
Beijoka
já sabem como sou
Já me descreveu
Me decifrou
Sou dengoso
Carinhoso
homem
Menino
Mas safado
Voraz
As vezes com pitada
De ordinário
Com desejos a flor da pele
Com sede de amar
De ser amado
Sentir-te
Me dar por completo
Sei o quanto me desejas
O quanto me queres
Vives Sonhando...
Eu te atormentando
Judiando
Você
Salivando
Louco para
Perder o controle
Em êxtase
Diz de novo
Que morreu de saudades
Diz...
Sleeping Angel, bem vindo!
Enviar um comentário